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Casal processa corretor após comprar mansão de R$ 200 milhões que estava infestada de traças em Londres

Justiça diz que profissional imobiliário omitiu infestação de insetos na propriedade; vítimas foram reembolsadas

Internacional|Do R7

Marido disse que chegou a matar cerca de 100 mariposas por dia dentro da mansão Reprodução/Google Maps

Um casal bilionário que comprou uma luxuosa mansão em Notting Hill, Londres, por £ 32,5 milhões (cerca de R$ 204 milhões), conseguiu na Justiça o direito de devolver a propriedade após descobrir que o imóvel estava infestado por milhões de mariposas.

A decisão foi tomada na última segunda-feira (10) pelo Tribunal Superior de Londres, que determinou que o antigo proprietário e desenvolvedor do imóvel, William Woodward-Fisher, reembolse o casal, descontando cerca de £ 6 milhões pelo tempo de uso da casa.

Além disso, ele foi condenado a pagar £ 4 milhões adicionais por danos, incluindo £ 15 mil para roupas destruídas pelas traças e £ 3,7 milhões em impostos.

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Mansão infestada

A mansão vitoriana, chamada Horbury Villa, tem infraestrutura de alto padrão, incluindo piscina, spa, academia, biblioteca, cinema e até uma “sala do ronco” -- um espaço projetado para garantir uma noite de sono tranquila.


O problema é que, poucos dias após a mudança, os novos donos perceberam que o local abrigava uma infestação severa de mariposas, que contaminaram utensílios, roupas e até alimentos.

O casal, formado por Iya Patarkatsishvili -- filha do falecido multimilionário e opositor do presidente russo Vladimir Putin, Badri Patarkatsishvili -- e seu marido, o dentista Yevhen Hunyak, alegou que encontraram os insetos em suas escovas de dentes, taças de vinho e toalhas.


De acordo com o depoimento de Hunyak ao tribunal, ele chegou a matar cerca de 100 mariposas por dia em um esforço desesperado para conter o problema.

O desenvolvedor Woodward-Fisher negou ter agido de má-fé e afirmou que havia respondido a todas as perguntas do questionário de venda da propriedade de forma honesta.


O juiz Fancourt, no entanto, concluiu que ele ocultou informações sobre a gravidade da infestação e os reparos necessários no isolamento da casa, onde os insetos haviam se instalado, segundo o tabloide britânico Mirror.

A decisão judicial diz que Woodward-Fisher sabia do problema desde 2018, quando sua esposa identificou a presença de traças e contratou serviços de desinfestação. Apesar disso, ele não mencionou o histórico da praga aos compradores.

“A única resposta honesta teria sido itir a infestação ou informar a data em que ela foi detectada”, afirmou o juiz na decisão, que rescindiu a venda.

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