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Refletindo Sobre a Notícia

Tralalero Tralala: novo viral da internet pode estar derretendo seu cérebro

Por que vídeos bizarros e sem conteúdo têm ganhado milhões de visualizações?

Brain rot: O lixo digital que consumimos sem perceber IA

Talvez você já tenha visto na internet, ou ainda irá ver. Uma série de desenhos viciantes está viralizando, como, por exemplo, um tubarão de três pernas usando tênis azuis nas redes sociais, conhecido como “Tralalero Tralala”.

A arte foi desenvolvida com auxílio de inteligência artificial. São imagens bizarras geradas com um som completamente sem sentido e viciante!

Parece inofensivo, mas não é. O desenho faz parte de uma tendência de memes que estão dominando as redes, conhecida como “brain rot”. A tradução literal de “brain rot” é “podridão cerebral”.

De acordo com o Google, o interesse por esse tipo de conteúdo cresceu 350% e está entre os assuntos mais procurados no Brasil.


Emburrecimento proposital

É natural que com todas as inovações tecnológicas as pessoas vivam conectadas. A maioria a grande parte do dia em frente ao computador ou ao celular devido às exigências do trabalho.

Só que o que está acontecendo é que quando voltam para casa buscam se entreter no universo online. “Nossos especialistas perceberam que ‘brain rot’ ganhou um novo significado este ano como um termo utilizado para capturar preocupações sobre o impacto do consumo excessivo de conteúdo online de baixa qualidade, especialmente nas redes sociais”, destacou a Oxford University Press.


Um cenário preocupante em que jovens e adultos perdem horas consumindo conteúdos vazios que nada acrescentam.

O problema é que isso não afeta apenas o tempo que a pessoa perde, mas influencia negativamente no sono, no emocional, prejudica a concentração, entre muitas outras consequências ruins.


Não sei se isso já aconteceu com você, mas quanto mais tempo amos conectados, maior parece ser a dificuldade para se concentrar — seja para ler um livro com calma, prestar atenção em uma aula ou conversa longa, organizar ideias ou até aprender conteúdos mais complexos.

Isso é sério. É uma armadilha para acelerar o emburrecimento e a alienação; por isso, exige colocar a inteligência em prática. Não podemos aceitar que nós, ou nossos filhos, nos tornemos vítimas de tamanha alienação.

A reação exige a desconexão do fútil, do vazio. E responder para si: por que consumimos tanto “brain rot”? Do que temos tentado fugir? A resposta pode não ser simples. Mas ela, com certeza, evitará a destruição da capacidade de pensar.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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