Aprovação automática reduz a evasão escolar, mas não assegura aprendizagem, alerta especialista
Profissional explica que alunos são promovidos sem entender o conteúdo e perdem o interesse pela escola
Heródoto Barbeiro|Heródoto Barbeiro
A aprovação automática nas escolas públicas brasileiras voltou a ser tema de debate. De acordo com Vitor Azambuja, especialista em educação, a prática — que teve origem nos anos 1960 em países como França e Estados Unidos — foi adotada com o objetivo de reduzir a evasão escolar e incentivar a continuidade do aprendizado. No entanto, ele alerta para os impactos negativos do modelo.
Entre as principais consequências estão o crescimento do número de alunos com dificuldades de compreensão de leitura e escrita, os chamados analfabetos funcionais, e a queda no engajamento estudantil. Para o especialista, ao serem aprovados sem domínio adequado do conteúdo, muitos estudantes perdem o interesse pela escola e acumulam lacunas que comprometem sua trajetória educacional.
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