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Cenipa divulga laudo inicial de acidente aéreo que deixou um morto em Belo Horizonte

De acordo com o centro de investigação, o monomotor, fabricado em 1979, sofreu uma excursão da pista

Minas Gerais|Antônio Paulo, da Record TV Minas

Avião atingiu duas casas, mas ninguém que estava nas residências ficou ferido
Avião atingiu duas casas, mas ninguém que estava nas residências ficou ferido

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que pertence à Força Aérea Brasileira, divulgou o laudo inicial do acidente aéreo que terminou com a morte do piloto e deixou uma mulher gravemente ferida no bairro Jardim Montanhês, próximo do Aeroporto Carlos Prates, na região noroeste de Belo Horizonte. O acidente aconteceu no último sábado (11).

De acordo com o centro de investigação, o monomotor do modelo C82R, fabricado em 1979, sofreu uma excursão da pista — situação em que a aeronave sai da pista durante uma operação de aterrissagem — pela cabeceira oposta. As causas do acidente ainda são investigadas.

Segundo o relatório divulgado pelo Cenipa, o monomotor decolou do Aeródromo Sílvio Gonçalves de Mello, de Morada Nova de Minas, a 270 km da capital, e tentou pousar no Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte.

Ainda segundo o centro de investigações, o monomotor já havia se envolvido em outras duas ocorrências e, em ambas, teve problemas com o trem de pouso (um dos principais sistemas da aeronave, utilizado na decolagem e na aterrissagem).


Histórico de incidentes

Em outubro de 2018, a aeronave da Cessna, avaliada em R$ 850 mil, de acordo com um site de vendas de veículos aéreos, saiu de Governador Valadares (MG), a 320 km de BH, em direção a Porto Seguro, na Bahia. Ao pousar, houve um problema no recolhimento no trem de pouso.


Já em outubro de 2019, o veículo era utilizado como táxi aéreo. Numa tentativa de decolagem do aeroclube de Santa Catarina, na cidade de São José, a bequilha da aeronave se recolheu, e a hélice acabou batendo contra o solo.

Ninguém se feriu nos dois acidentes. Em ambos os casos, o Cenipa investigou os acidentes e liberou a aeronave após a investigação.


Queda do avião

José Luiz de Oliveira, de 66 anos, morreu após o monomotor ter caído no bairro Jardim Montanhês, na região noroeste de BH, no último sábado (11). José Luiz era oftalmologista e atuava em Governador Valadares. Ele era piloto da aeronave e estava com a filha Jéssica de Oliveira, de 33 anos, que ainda se encontra internada em estado grave no Hospital João 23.

O tenente do Corpo de Bombeiros que atendeu à ocorrência, André Vinte, disse que o médico ficou inconsciente com a queda da aeronave e teve uma abertura no crânio. "A vítima feminina teve uma fratura mais visível n omembro superior esquerdo, mas muito desorientada não conseguiu se comunicar, em momento nenhum, com a equipe", explica o tenente sobre o socorro às vítimas.

Duas casas foram atingidas pelo avião, mas os moradores não se feriram.

Fechamento do aeroporto

O governo federal confirmou, na manhã da terça-feira (14), a suspensão dos pousos e decolagens do Aeroporto Carlos Prates a partir do dia 1º de abril. Após o encerramento das atividades no local, a área do aeroporto será reada à prefeitura da capital mineira, que apresentou um projeto de construção de casas populares, escolas, UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e um parque municipal no local. Além disso, o espaço será utilizado para programas de indústrias não poluentes e logística.

A proibição de uso do aeródromo para atividades relacionadas a voo está prevista na Portaria nº 10.074/SIA, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

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