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Mulheres e jovens impulsionam avanço evangélico no Brasil, mostra Censo

Grupo religioso cresce entre adolescentes e lidera entre o público feminino; na totalidade, evangélicos triplicaram desde 1991

Cidades|Do R7, em Brasília

IBGE: 55,4% dos evangélicos são mulheres Universal.org/Arquivo

O crescimento da população evangélica no Brasil entre 2010 e 2022 tem sido impulsionado, principalmente, por mulheres e jovens. Dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo IBGE, apontam que 55,4% dos evangélicos são do sexo feminino.

Já entre adolescentes de 10 a 14 anos, 31,6% se identificam com essa fé — proporção mais alta entre todas as faixas etárias.

O avanço do grupo levou os evangélicos a representarem 26,9% da população, contra 21,6% em 2010.

Os dados também evidenciam uma tendência: o número de evangélicos triplicou em três décadas. No Censo de 1991, eles representavam 9% da população brasileira. Em 2022, o dado subiu para 26,9%.


Os católicos seguem numericamente à frente, mas com tendência de queda: aram de 65,1% para 56,7% entre 2010 e 2022. A presença católica aumenta com a idade — vai de 52% entre adolescentes a 72% entre pessoas com 80 anos ou mais.

A distribuição etária revela uma diferença geracional. Os evangélicos mantêm presença significativa em todas as faixas, mas com maior adesão entre os mais jovens.


Já a categoria “sem religião” apresenta pico entre os 20 e 24 anos (14,3%) e queda acentuada após os 60 anos.

Evangélicos entre grupos raciais

As diferenças também aparecem entre os grupos raciais. Entre indígenas, os evangélicos correspondem a 32,2% da população. Já entre brancos, a maioria se declara católica (60,2%).


Pessoas autodeclaradas amarelas concentram as maiores proporções de espíritas, adeptos de outras religiões e não religiosos.

No próprio grupo evangélico, quase metade se identifica como parda (49,1%). Indígenas somam 1,5%, enquanto pessoas de cor amarela representam a menor fração (0,2%).

A análise por sexo, idade e cor ou raça reforça a pluralidade religiosa brasileira e destaca a mudança nos padrões de pertencimento religioso entre os mais jovens — onde os evangélicos ganham espaço, sustentados sobretudo pela presença feminina e por um público em idade escolar.

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